domingo, 10 de julho de 2011

VOCÊ ESTÁ NO ESCURO?

Joel Theodoro é pastor presbiteriano no Rio de Janeiro
Imagens: http://www.flickr.com/


A escuridão assusta o ser humano. Sempre foi assim, desde os tempos em que ainda não se contava o tempo. E, tempo vai, tempo vem, a escuridão continua assustando o homem. Antes, por não saber o que se escondia no que não se via. Agora, por saber que pode haver coisa muito feia onde nada se enxerga.



Seja como for, um dia o homem descobriu ser possível ver em meio ao escuro, bastando que tivesse ajuda externa ao seu campo de visão. Os relâmpagos chispavam à noite e lampejos se viam. Mas logo o breu voltava e tudo voltava a sumir. Fogo! O fogo foi fundamental para enxergar no escuro mais tenebroso. Quando o homem consegue dominar o fogo, consegue penetrar na escura e densa camada de desconhecimento e pavor. Mas, além de descobrir isso, precisou aprender a manusear e a guardar o precioso fogo. Sem ele, as trevas prevaleceriam novamente.

Deixando de lado esse fundo cinematográfico de “A guerra do fogo”, um filme franco-canadense de 1981 (direção Jean-Jacques Annaud), há algo a prendermos nisso tudo. Se o homem não precisa mais ficar no escuro, com tecnologia avançada e falta de medo de monstros escondidos, por sua vez continua o mesmo homem que ainda tem medo do desconhecido. O homem bate no peito e diz que não crê no além e em salvação ou perdição eterna, mas se acaba de medo do desconhecido que isso envolve. O outro lado assumiu o lado escuro de antes e o medo do homem só foi transferido do interior de uma caverna qualquer para a eternidade nebulosa.

O homem que vivia nas trevas continua vivendo nelas. Antes era no escuro ao ar livre, sem maiores conhecimentos de qualquer coisa. Agora, é no escuro da alma, onde acumula tanto conhecimento, mas que não adianta quando o assunto é a sua própria alma.



É nesse momento que precisa aparecer fogo, clarão, luz. É nesse ponto que esse homem temeroso precisa da luz do mundo, de alguém que ilumine sua vida aqui e que o guie a um outro lugar de mais luz ainda, eternamente. A única pessoa capaz de fazer isso é Jesus, que a si mesmo chamou de “luz do mundo”. E ele diz mais: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” (João 8.12). É isso: acaba com o drama quando vai direto ao ponto, afirmando que a pessoa que o segue não andará mais no escuro, mas terá a luz da vida.

Para nós, hoje e sempre, o único jeito de nos livrarmos da angústia e do medo do escuro de fora e de dentro de nós é andando atrás da luz que é Jesus.

Um comentário:

  1. Muito interessante a reflexão, Joel!
    Parabéns pela iluminação irradiada através de suas sábias palavras! Um grande abraço,
    Peter Esteves

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